terça-feira, 25 de novembro de 2008

Vocês se lembram da minha voz?


A fênix ressuscita.

E cá estou tentando - nessa internet triiiiste do hotel - renascer das cinzas.

Pessoas, estou bem, curtindo um friozinho e uma chuva aqui em Sampa. Apesar da internet caótica, o hotel é confortável e, se tudo der certo, em breve estaremos na nossa nova casa, com lareira e tudo. De resto, estou muito feliz, animada com a mudança e com a sensação de que temos tantas coisas legais e interessantes para ver, ouvir e viver que, sabe aquela história de por pior que esteja, tá bom? Pois é. E nem tá pior, nada. Ou seja, tá ótimo.

Novidades casamentícias, humm... acho que não. Ah, na verdade tem uma, mas já tá velha pra mim. Fechei a filmagem.

Relutei muito e só fui a um fornecedor mesmo - querer que Salvador tenha mil fornecedores de filmagem é um sonho. Só sonho. Ouvi muitas opiniões: de quem pagou o mais caro dos caros; de quem não fez e se arrependeu; de quem pagou qualquer um só para ter; de quem "importou" de outro estado. E finalmente, escolhemos a Aldrivideo.

Fomos recepcionados por Alex, videografista e dono da Aldri e, de cara, já gostei dele. Dei uma de noiva-monstro e já fui falando que eu tinha um preconceito enorme com filmagem, que eu achava brega todos os efeitos especiais - todos -, que ele era a minha única opção, e só porque Serena tinha insistido deveras que fosse conhecê-los. Depois dessa entrada triunfal, super achei que tinha abafado. Que nada. Alex não só não se intimidou, como me mostrou o que eu queria ver. Vimos 3 vídeos e ele, espertamente, deixou o melhor de todos para o final.

Os 2 primeiros eram bons, mas ainda tinham um ou outro efeito especial que me fizeram titubear. Mas o último não. O último era maravilhoso. Um filme rápido, que tinha tudo que era preciso, SEM efeitos especiais. Tudo bem que o casamento foi lindo por si só, mas eu desconfio que a filmagem, no mínimo, conseguiu retratar fielmente o casamento, senão o embelezou mais.

Depois disso fiquei tensa, levei Henrique lá que também adorou e era hora de chorar no pé do caboclo. E com choramos! Alex fez tudo que podia e só nos restava fechar mesmo.

Sei não. Tô com uma sensação que me consome de uns tempos pra cá. Fiquei com medo de ter me precipitado, de estar colocando o chápeu onde a mão não dá com tudo. Do meu sonho de casar em uma casa na praia que não rolou, nosso casamento até que tá simples, mas aos poucos parece que tá ficando muito maior do que eu imaginei. Por um lado eu acho que vale à pena, sim. Por outro, eu fico com medo de ter sido seduzida demais pelo mundo do casamento. Tá, não vamos ter lembrancinhas, não vamos ter havaianas, não vamos ter apetrechos de pista, não vamos ter banda, não vamos ter malabarista, nada. Todos o investimento é na assessoria, comida, bebidas, conforto para os convidados, decoração, foto e filmagem. A única coisa que eu não abri mão foi o nosso convite, que vai ser super diferente e com isso, gastaremos um pouco mais; inclusive com as postagens, porque... ah, ehr... não posso dizer ainda.

Bem, tô nessa crise confusa aí.

Ah! Tô na maior dúvida: quando é que eu tenho que começar a ver orçamento de vestido de noiva? Já decidi que eu farei com costureira e já tenho algumas indicações aqui de SP. Mas eu sei lá quando devo começar a ver... vocês têm idéia?

No mais, é bom estar de volta e tentarei voltar a minha assiduidade normal.